"Ele é surdo-cego”
"GRAFIA CORRECTA: “ele é surdocego”. Também podemos dizer ou escrever: “ele tem surdocegueira".
"Escola normal"
"No futuro, quando todas as escolas se tornarem inclusivas, bastará o uso da palavra escola sem adjectivá-la. TERMOS CORRECTOS: escola comum; escola regular".
"Esta família carrega a cruz de ter um filho deficiente".Nesta frase há um estigma embutido: ‘Filho deficiente é um peso morto para a família’. FRASE CORRECTA: “esta família tem um filho com deficiência”.
"Infelizmente, meu primeiro filho é deficiente; mas o segundo é normal”
A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável, ultrapassado. E a palavra infelizmente reflecte o que a mãe pensa da deficiência do primeiro filho: ‘uma coisa ruim’. FRASE CORRECTA: “tenho dois filhos: o primeiro tem deficiência e o segundo não tem".
"Inválido (quando se referir a uma pessoa que tenha uma deficiência)
A palavra inválido significa sem valor. Assim eram consideradas as pessoas com deficiência desde a Antiguidade até o final da Segunda Guerra Mundial. TERMO CORRECTO: pessoa com deficiência".
"Louis Braile"
GRAFIA CORRECTA: Louis Braille. O criador do sistema de escrita e impressão para cegos foi o educador francês Louis Braille (1809-1852), que era cego".
"Necessidades educativas especiais"
TERMO CORRECTO: necessidades educacionais especiais. “A palavra educativo significa algo que educa. Ora, necessidades não educam; elas são educacionais, ou seja, concernentes à educação” (SASSAKI, 1999). O termo necessidades educacionais especiais foi adotado pelo Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Básica (Resolução nº 2, de 11-9-01, com base no Parecer CNE/CEB nº 17/2001, homologado pelo MEC em 15-8-01). Esta Resolução, durante o ano de 2005, está a ser reformulada pelo CNE. Consultar CNE (2001)".
http://arivieiracet.blogspot.com/2010/03/terminologias-usadas-na-era-da-inclusao_26.html
terça-feira, 30 de março de 2010
Pessoas com Deficiência Visual continuam sem poder comprar bilhetes ou passes autonomamente na CP
Máquinas de venda de passes e bilhetes da CP (Comboios de Portugal)não são acessíveis a pessoas com deficiência visual.
A Direcção Nacional da ACAPO emitiu uma nota de imprensa onde divulga que as máquinas de venda de passes e bilhetes da CP não são acessíveis aos deficientes visuais.
As máquinas, que recorrem a ecrãs tácteis utilizáveis apenas com o recurso à visão, não dispõem de qualquer sistema alternativo, por exemplo, com base na audição ou no tacto, que permita às pessoas cegas acederem a estes novos aparelhos de uma forma autónoma e segura.
Há mais de um ano que a ACAPO, entidade que representa e defende os interesses das pessoas cegas e com baixa visão a nível nacional, denunciou esta situação junto da CP, mais concretamente, em reuniões de trabalho que manteve com o Conselheiro da CP para clientes com necessidades especiais, e em acções de consultoria técnica que prestou a colaboradores do operador ferroviário.
Até hoje, a empresa nada fez de concreto para garantir que as referidas máquinas sejam utilizáveis pelas pessoas com deficiência visual, nem tão pouco estabeleceu qualquer prazo para implementar algumas medidas que possam tornar as referidas máquinas acessíveis a todos os seus clientes.
http://www.lerparaver.com/node/9406
A Direcção Nacional da ACAPO emitiu uma nota de imprensa onde divulga que as máquinas de venda de passes e bilhetes da CP não são acessíveis aos deficientes visuais.
As máquinas, que recorrem a ecrãs tácteis utilizáveis apenas com o recurso à visão, não dispõem de qualquer sistema alternativo, por exemplo, com base na audição ou no tacto, que permita às pessoas cegas acederem a estes novos aparelhos de uma forma autónoma e segura.
Há mais de um ano que a ACAPO, entidade que representa e defende os interesses das pessoas cegas e com baixa visão a nível nacional, denunciou esta situação junto da CP, mais concretamente, em reuniões de trabalho que manteve com o Conselheiro da CP para clientes com necessidades especiais, e em acções de consultoria técnica que prestou a colaboradores do operador ferroviário.
Até hoje, a empresa nada fez de concreto para garantir que as referidas máquinas sejam utilizáveis pelas pessoas com deficiência visual, nem tão pouco estabeleceu qualquer prazo para implementar algumas medidas que possam tornar as referidas máquinas acessíveis a todos os seus clientes.
http://www.lerparaver.com/node/9406
Código de cores para daltónicos

Um professor da Universidade do Minho criou um código de cores universal para daltónicos, o ColorAdd®, que foi já adoptado pela empresa de tintas CIN e despertou interesse internacional pela ajuda que dá às pessoas portadoras desta deficiência.
http://www.publico.pt/Sociedade/professor-da-universidade-do-minho-criou-codigo-de-cores-para-daltonicos_1429202?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29
segunda-feira, 22 de março de 2010
A patente que traz visão aos cegos: BrainPort Vision
Uma nova tecnologia – o BrainPort Vision – acabou de ser desenvolvida nos EUA e funciona através da substituição sensorial.
A patente converte imagens de vídeo, capturadas por uns óculos com câmara incorporada, em impulsos eléctricos que são transmitidos pela língua ao cérebro do cego, que se transformam em imagens a preto e branco.
Os estímulos são sentidos pela língua através de uma espécie de cartão que se coloca na boca. Ao reconhecer que os impulsos não têm relação com o paladar, o cérebro reencaminha-os para o seu centro visual, onde são processados e reinterpretados, dando assim ao utilizador uma espécie de visão rudimentar.

O processo de adaptação é relativamente rápido: ao fim de poucos minutos, o utilizador fica com noção de espaço e direcção do movimento e, passada uma hora, consegue identificar e agarrar objectos que se encontrem a uma curta distância.
Os vários estudos foram-se desenvolvendo e dando origem a novas abordagens. Mais tarde percebeu-se que o cérebro pode aprender a usar impulsos nervosos, através do toque, para criar imagens. Por exemplo, figuras do cérebro em actividade, tiradas por ressonância magnética, mostram o córtex visual do cérebro se ilumina ao receber dados sensoriais através do toque.

Portanto, a informação chega perfeitamente ao cérebro, especificamente, à área responsável pela visão. Sendo assim, os neurocientistas envolvidos no projecto, chegaram à conclusão que a língua poderia ser o órgão perfeito para a tarefa, ou seja, é húmida, um excelente transmissor de sinais eléctricos, e tem mais terminações nervosas tácteis que qualquer outra parte do corpo.
Os primeiros utilizadores definem a sensação como tocar uma bateria com a língua, uma sensação de formigueiro.
As pulsações são codificadas no espaço, ou seja, a pessoa que recebe os sinais na língua pode perceber a profundidade, perspectiva, tamanho e forma. Essa informação é traduzida pelo cérebro em imagens, embora sejam difusas, por causa da baixa resolução.

A previsão é de que o Vision BrainPort chegue ao mercado norte-americano até o final deste ano e deva custar cerca de 6 mil dólares.
http://www.cienciahoje.pt/
http://planetainteligente.terra.com.br/noticias_integra_oculos.php
A patente converte imagens de vídeo, capturadas por uns óculos com câmara incorporada, em impulsos eléctricos que são transmitidos pela língua ao cérebro do cego, que se transformam em imagens a preto e branco.
Os estímulos são sentidos pela língua através de uma espécie de cartão que se coloca na boca. Ao reconhecer que os impulsos não têm relação com o paladar, o cérebro reencaminha-os para o seu centro visual, onde são processados e reinterpretados, dando assim ao utilizador uma espécie de visão rudimentar.

O processo de adaptação é relativamente rápido: ao fim de poucos minutos, o utilizador fica com noção de espaço e direcção do movimento e, passada uma hora, consegue identificar e agarrar objectos que se encontrem a uma curta distância.
Os vários estudos foram-se desenvolvendo e dando origem a novas abordagens. Mais tarde percebeu-se que o cérebro pode aprender a usar impulsos nervosos, através do toque, para criar imagens. Por exemplo, figuras do cérebro em actividade, tiradas por ressonância magnética, mostram o córtex visual do cérebro se ilumina ao receber dados sensoriais através do toque.

Portanto, a informação chega perfeitamente ao cérebro, especificamente, à área responsável pela visão. Sendo assim, os neurocientistas envolvidos no projecto, chegaram à conclusão que a língua poderia ser o órgão perfeito para a tarefa, ou seja, é húmida, um excelente transmissor de sinais eléctricos, e tem mais terminações nervosas tácteis que qualquer outra parte do corpo.
Os primeiros utilizadores definem a sensação como tocar uma bateria com a língua, uma sensação de formigueiro.
As pulsações são codificadas no espaço, ou seja, a pessoa que recebe os sinais na língua pode perceber a profundidade, perspectiva, tamanho e forma. Essa informação é traduzida pelo cérebro em imagens, embora sejam difusas, por causa da baixa resolução.

A previsão é de que o Vision BrainPort chegue ao mercado norte-americano até o final deste ano e deva custar cerca de 6 mil dólares.
http://www.cienciahoje.pt/
http://planetainteligente.terra.com.br/noticias_integra_oculos.php
Aparelho identificador de cores e dinheiro destinado a deficientes visuais
Um pequeno aparelho com 12 cm de comprimento por 6,5 cm de largura e 5 cm de altura, pesando não mais do que 100 gramas, poderá ser uma alternativa para melhorar a qualidade de vida dos cerca de 5 milhões de brasileiros com deficiências visuais mais complicadas como a cegueira. Trata-se de um identificador de cores e notas de dinheiro, capaz de emitir o nome de 40 tonalidades diferentes por meio de gravações e de cédulas de real em circulação.

O Auire é uma pequena caixa que possui no seu interior um circuito eletrónico, dois diodos, mais conhecidos pela sigla LED (Light Emitting Diode), que emitem luz branca, além de três sensores, um para cada uma das três cores básicas (vermelha, verde e azul), formadoras das outras cores. Em funcionamento, a luz é dirigida à superfície que se quer identificar e capta pelos sensores a reflexão. O software calcula a proporção de cada uma das cores primárias, identificando a cor resultante. A lista é de 40 cores gravadas e o aparelho “fala” o nome de cada uma dessas cores que mais se aproximam da cor real da superfície analisada.

O público-alvo são deficientes visuais, tanto os totalmente cegos quanto os daltónicos, principalmente aqueles com baixa visão.
(http://www.ajudas.com/)

O Auire é uma pequena caixa que possui no seu interior um circuito eletrónico, dois diodos, mais conhecidos pela sigla LED (Light Emitting Diode), que emitem luz branca, além de três sensores, um para cada uma das três cores básicas (vermelha, verde e azul), formadoras das outras cores. Em funcionamento, a luz é dirigida à superfície que se quer identificar e capta pelos sensores a reflexão. O software calcula a proporção de cada uma das cores primárias, identificando a cor resultante. A lista é de 40 cores gravadas e o aparelho “fala” o nome de cada uma dessas cores que mais se aproximam da cor real da superfície analisada.

O público-alvo são deficientes visuais, tanto os totalmente cegos quanto os daltónicos, principalmente aqueles com baixa visão.
(http://www.ajudas.com/)
Novo relógio em braille
Há alguns relógios no mercado destinados às pessoas com deficiência visual, mas o designer David Chavez oferece uma alternativa mais discreta para quem não consegue ver as horas. Chamado de Haptica - que significa relativo ao tacto - o relógio desenvolvido por Chavez mostra as horas em um sistema rotativo em braille.

Desta forma, o usuário pode ter uma leitura rápida e precisa do tempo sem chamar atenção. Os pontos em alto relevo são giratórios e os números mudam com o passar do tempo.
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI127596-17180,00.html

Desta forma, o usuário pode ter uma leitura rápida e precisa do tempo sem chamar atenção. Os pontos em alto relevo são giratórios e os números mudam com o passar do tempo.
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI127596-17180,00.html
quarta-feira, 3 de março de 2010
GPS-áudio para cegos
O sistema funciona como um misto de GPS e avisos sonoros de aproximação a obstáculos semelhantes aos que existem em alguns veículos. O "Blavigator" será um dispositivo de pequena dimensão, uma espécie de PDA, que permitirá dar informação aos cegos, em áudio se a pessoa assim o pedir. O sistema pode também emitir vibrações que darão indicação ao utilizador sobre para onde deve virar ou se está a sair do percurso estabelecido.
Este sistema está a ser desenvolvido por uma equipa de investigadores do Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão (GEDAD), do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), provenientes de várias outras unidades de investigação. O desenvolvimento e construção do interface arranca em Janeiro de 2011 e a equipa julga ter um primeiro protótipo no início de 2012.
É um auxílio barato e fiável para a navegação dos cegos e que poderá ser facilmente montado por um técnico. O utilizador apenas terá de descarregar as informações para o seu interface. Entre as informações encontram-se as localizações de passadeiras, edifícios e respectivos serviços, ajudando à detecção de obstáculos a uma distância de dois ou três metros. O sistema será muito leve, robusto, fácil de colocar e transportar e nunca se tornará um obstáculo na locomoção, pelo que o sitema não pode tornar-se uma barreira. Uma vez que o cego tem os outros sentidos mais desenvolvidos, o Blavigator não o pode distrair do que o rodeia. Deste modo,a interacção com o utilizador será baseada num mínimo de perguntas e instruções simples de forma a não perturbar a utilização da bengala nem distrair a atenção do som do ambiente.
Este sistema está a ser desenvolvido por uma equipa de investigadores do Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão (GEDAD), do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), provenientes de várias outras unidades de investigação. O desenvolvimento e construção do interface arranca em Janeiro de 2011 e a equipa julga ter um primeiro protótipo no início de 2012.
É um auxílio barato e fiável para a navegação dos cegos e que poderá ser facilmente montado por um técnico. O utilizador apenas terá de descarregar as informações para o seu interface. Entre as informações encontram-se as localizações de passadeiras, edifícios e respectivos serviços, ajudando à detecção de obstáculos a uma distância de dois ou três metros. O sistema será muito leve, robusto, fácil de colocar e transportar e nunca se tornará um obstáculo na locomoção, pelo que o sitema não pode tornar-se uma barreira. Uma vez que o cego tem os outros sentidos mais desenvolvidos, o Blavigator não o pode distrair do que o rodeia. Deste modo,a interacção com o utilizador será baseada num mínimo de perguntas e instruções simples de forma a não perturbar a utilização da bengala nem distrair a atenção do som do ambiente.
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